sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

OS CÃES E O MOCREÔNIO

Antes de tudo, uma retratação: sobre o texto anterior, com certeza nem todos os americanos são assim (meus primos, por exemplo). Na verdade, não é culpa deles, e sim da sua dieta básica. O que se pode esperar de um povo que vive à base de donut, muffin e pretzel?

As pessoas mais próximas a mim estão estranhando o recente amor pelos cães. Logo eu, que nunca tive animal de estimação, e achava que a maioria das pessoas comprava cachorro por carência afetiva. Como é possível um cara levar 45 anos para descobrir algumas coisas simples:
Os melhores amigos do homem, ao contrário deste, não enganam, não decepcionam, não enrolam e não se aproximam de você por interesse. Não soltam as tiras, mas infelizmente alguns cheiram. Percebem nosso estado de espírito, compartilham as emoções, e o que mais me impressiona atualmente: são competentes. Desde que ensinados, aprendem, e conservam o aprendizado.
Além disso, descobri um pouco tarde, que são excelentes chamarizes do sexo oposto. Por outro lado, mantenho minha opinião sobre cachorro em apartamento, cachorro fedido e cachorro mal acostumado pelo dono.

Dias atrás, uma colega me alertou sobre um fato que ela não consegue explicar, mas eu acho que posso. Lílian, provavelmente, trata-se do seguinte:
No romance O Perfume, de Patrick Süskind, o cientista amador Marquês de La Taillade-Espinasse, defende a tese de que a degradação física de Jean Baptiste Grenouille é conseqüência do longo tempo em que viveu recluso numa caverna, mais especificamente, da permanente exposição ao fluído-letal, gás que emana do solo e que afeta todas as criaturas que vivem próximas a ele.
Há muitos anos, Delfim Neto vem defendendo a tese de que Brasília emana um gás emburrecedor. Quanto mais tempo as pessoas passam na capital, maiores são os efeitos danosos sobre o cérebro.
Não sou bioquímico, mas a minha teoria é que a combinação de anos de consumo de cachaça e buchada de bode, com as finas bebidas e iguarias, a que Lula vem se submetendo nos últimos anos, faz com que ele produza e emane um gás: o MOCREÔNIO.
Essa é a mais lógica explicação para o fato de que todas as mulheres que conviveram com ele, venham adquirindo as mesmas feições e características físicas. Como exemplo temos: Luíza Erundina, a velha da Casa do Pão de Queijo, Susan Boyle (o presidente viaja muito), Dona Marisa, Marta Suplicy (Courtney Love daqui alguns anos) e mais recentemente, Dilma Roussef.
Para comprovar:

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

TIGER WOODS E O PAÍS DA HIPOCRISIA

Todos que me conhecem um pouco sabem o que penso sobre os Estados Unidos. Uma das minhas teorias sobre a sociedade brasileira é que o “american way of life”, somado ao “our immigrant way of life”, resultou no “brazilian way of life”.
Sinceramente, algumas coisas não consigo entender.
Joseph Kennedy é considerado um dos “pais” da pátria americana. Católico fervoroso, fazia negócios com informações privilegiadas, contribuiu para abreviar a quebra da bolsa (nos anos seguintes sua fortuna aumentou consideravelmente), se associou a mafiosos, contrabandeou bebidas, “pisou na bola” quando foi embaixador no Reino Unido, era anti-semita e não tendo conseguido se tornar presidente, fez de tudo para emplacar um de seus filhos.
Talvez negócios e política sejam assim mesmo, mas quando o assunto é sexo, a coisa vai além. Só para citar alguns exemplos:
John Kennedy foi idolatrado por muitos, com exceção dos maridos e namorados das centenas de mulheres com quem ele teve casos ultra-rápidos (para ser mais ameno). Ele e o irmão Robert, mártires assassinados, não precisaram explicar o que aconteceu à Marilyn Monroe. E Bill Clinton, teve seu ego “inflado” por Monica Lewinsky.
Prefiro Silvio Berlusconi.
De Maistre, ou Maquiavel, ou Salazar, estão certos, cada povo tem o governante que merece. “Los hermanos” merecem Néstor e Cristina Kirchner e nós merecemos o Lula. Mas Hugo Chávez ninguém merece.
Voltando ao assunto que domina a terra das oportunidades: a infidelidade de Tiger Woods.
Tiger Woods não tem que ir à televisão pedir perdão ao povo e ao esporte, muito menos às inocentes mulheres seduzidas por ele, como por exemplo, a atriz pornô Joslyn James, que diz ter deixado a profissão pelo amor ao golfista.
Tiger Woods não tem vício algum. O que ele tem, é a já conhecida dificuldade de controlar a euforia ocasionada pela fama e a fortuna. Alguém se lembra de algum jogador de futebol brasileiro que tenha sido internado?

Tiger Woods não tem que se desculpar com ninguém além da sua mulher.

Conselho para Tiger Woods: vem para o Brasil garoto, aqui você vai ser ídolo. Mas cuidado, as loiras de plantão gostam de engravidar, e você vai ter que pagar pensão. Não peça conselhos ao Romário, ele administra muito mal essas situações.
Conselho para Joslyn James: vem para o Brasil garota, namora uns meses com o Latino e outros com o Belo que isso passa.