A VIOLÊNCIA DO (DES)GOVERNO:
Acho que tenho a solução para o problema das balas perdidas nos morros do Rio de Janeiro: arranjar as cabeças certas para encontrá-las.
Podemos começar com os integrantes do Movimento dos Sem Terra. Depois de assistirmos ao vídeo que mostra a invasão da fazenda Santo Henrique, de propriedade da empresa Cutrale, os saques e a destruição de equipamentos e pés de laranja, não resta mais a menor dúvida sobre a verdadeira intenção desse bando de marginais.
O modus operandi seria o seguinte: retirar dos morros o pessoal do bem (todo mundo sabe quem é bandido e quem não é), armar melhor as gangues do MST (eles só tem espingardas e revólveres velhos) e incitar a invasão das encostas cariocas. Resultado: se tudo der certo, em alguns dias nos livramos dos sem terra e dos traficantes.
Para aproveitar, no meio da ação, jogamos de helicóptero alguns políticos corruptos e malucos (tem um secretário do Lula, que merece mais do que ninguém participar da operação; por ser careca, deve ser fácil de acertar).
A VIOLÊNCIA EM NOME DE DEUS E DA RAÇA:
Não sei por que tanta gente condena alguns atentados que ocorrem no Oriente Médio, Ásia e África. Tirando alguns turistas e transeuntes que não tem nada a ver com isso, muitos desses episódios contribuem para a purificação da raça humana, na forma contrária daquela pregada pelos nazistas. Sinceramente, quem mata em nome de Deus e da etnia não pode viver no século XXI.
Alguém conhece uma expressão mais estúpida do que “Guerra Santa”?
A VIOLÊNCIA DA TERRA:
Também tenho a melhor solução para o Haiti: Primeiramente, divide-se a população remanescente pelos países do mundo. Daria mais ou menos 40.000 haitianos para cada um, mas talvez seja melhor observar alguns critérios de tamanho e riqueza.
Junta-se todo o entulho, e com ele, criam-se algumas ilhas artificiais às margens da antiga Porto Príncipe (à moda de Dubai) e faz-se um concurso internacional para o projeto de um novo aeroporto internacional (à moda de Hong Kong e Osaka). Na verdade, como estou dando a idéia, deveria ser convidado para desenvolver o projeto.
Finalmente, entrega-se todo o território para a República Dominicana, que junto a investidores internacionais, irá construir uma série de resorts.
A VIOLÊNCIA DAS ÁGUAS:
A coisa que brasileiro faz melhor é falar mal da administração pública, sem se dar conta do quanto contribui para a situação em que vive. Com relação às enchentes, pouca gente presta atenção aos fatos, que somados ao grande índice pluviométrico, fazem o caos urbano.
As margens dos cursos d’água na cidade de São Paulo estão totalmente tomadas por construções irregulares e precárias. A área de várzea, necessária para as enchentes e vazantes não existe mais. Além disso, os moradores dessas áreas fazem dos córregos sua lata de lixo. Sei de todas as questões sociais envolvidas, mas isso não pode continuar.
A má educação não é privilégio de pobre, por toda a cidade, as pessoas continuam achando que boca de lobo é triturador de cozinha.
Como arquiteto, me deparo com outra situação alarmante: A Lei Municipal 11.228, de 1992, estabelece que 15% da área dos lotes permaneça permeável. Em todos esses anos, conto nos dedos os casos onde os cidadãos respeitaram essa exigência. Conseqüentemente, a cidade está quase toda impermeabilizada.
Com tudo isso, não adianta piscinão, aprofundamento de calha, etc. Por melhor que seja o sistema de drenagem urbana, é impossível escoar um volume de água como o dos últimos meses.
Somos responsáveis por tudo o que está acontecendo.
Uma grande amiga me critica pela falta de fé nas pessoas, mas, tá difícil..........
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Em caso de atentados no oriente médio, existe uma causa mais política territorial ou de descendencia do que algo espiritual..
ResponderExcluirVale lembrar que Agar e Ismael sairam da terra de Abraão, e Isaque permaneceu como filho herdeiro: ''isso quer dizer que políticamente, o verdadeiro herdeiro'' ou o também ''povo herdeiro'' também tem seus direitos, só que até hoje apela para atentados terroristas (como melhor arma contra um inimigo) para surpreender o povo inimigo, e conquistar a terra prometida.
felippe
Felipe:
ResponderExcluirQuanto à questão judeus x palestinos, apesar de todos os precedentes históricos, apenas acho que os conflitos não podem ser resolvidos à bala.
No texto, qundo me refiro à violência em nome de Deus, trata-se basicamente dos muçulmanos e da JIHAD. A "guerra santa" não é um conflito político. É a violência provocada por aqueles que usem o Corão da maneira que bem entendem.